“Foram os ventos, afinal... Os ventos
Que me trouxeram esta rosa bela…”
Ela pensou, em meio aos seus tormentos,
Ao ver a rosa à beira da janela...
E a rosa perfumou-lhe os aposentos...
Não houve confidente como aquela...
Passaram todos, todos os momentos...
A rosa melancólica, mais ela.
Se hoje a tarde traz certa lembrança,
E o sino plange numa triste prece,
E lá no céu, se alguma nuvem mansa
Um coração distante lhe parece,
A rosa que ela traz junto da trança,
Sob lágrimas saudosas, refloresce…
(Paulo Maurício G Silva)